A insustentável leveza do ser

Não gosto de horários, esforçando-me sobre-humanamente por lidar com aqueles que constituem o meu suporte básico de vida.
Não gosto de combinações a longo prazo, nem daquelas para vestir. Quanto maior for a combinação, mais a renda aparece por debaixo da saia…
Não gosto de compromissos. Ainda assim, já tenho 3 vitalícios…
Não gosto de ter falta de ar. Com o fumo do tabaco à mistura, atrapalho-me toda.
Não gosto de obrigações. Nem mesmo das bancárias.
Não gosto de agrafos, a menos que segurem documentos importantes.
Nem de clips…Só os de vídeo.
Não gosto de dogmas…
Nem de regras impostas,
Nem de rotinas estabelecidas.
Nem de clichés.
Lido mal com os dejá-vus… a menos que venham a ser úteis para ajudar terceiros.
Não gosto de peúga alheia no meu cesto de roupa suja,
Nem de escovas de dentes suplementares,

Nem almofadas a mais na cama.
Não gosto que me acordem,
Nem que me ditem regras ou estabeleçam princípios que não me pertencem nem tenham que ver comigo.
Não gosto de morar em Lisboa.
Não gosto que me perguntem onde vou, o que faço, com quem estou…
Não gosto de brincar com o tempo.
Não gosto de antecipar coisas, nem premeditar outras tantas.
Não gosto de pressões e não lido bem também com as atmosféricas…

Ainda assim, sinto-me leve e feliz!
Vá-se lá perceber porquê…

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