Nota da Autora

Tudo aquilo que se escreve num blog, é obrigatoriamente pessoal e subjectivo. Um blog é obra do seu Autor e, nessa medida, tudo aquilo que, nesse espaço se publica, sejam clips, vídeos, textos ou poemas, terá certamente a marca do seu Autor. Será sempre reflexo da sua forma de ser e de pensar ou do seu estado de espírito em determinado momento.

O que se escreve num blog não tem de ter um alvo, não tem de ser dirigido a ninguém. Pode, ainda, tratar-se apenas de um mero desabafo do Autor, que não envolve sequer terceiros, mas apenas circunstâncias.

Por tudo isto, mesmo naqueles casos em que um post não se dirija a alguém em especial, ou, e ainda quando se dirija, não quer dizer que seja quem o está ler nesse momento o alvo, não lhe sendo, pois, lícito, interpretar os factos descritos como se fossem relativos a si, só porque nessa altura lhe “assentam que nem uma luva”. As coincidências acontecem e os serem humanos não são tão originais como possam, às vezes, pensar.

E chama-se a isto na gíria, sentir-se picado(a). E uma pessoa só se sente assim, depois de interpretar o texto, se, de facto, “tem culpas no cartório”.

Infelizmente isto aconteceu com o texto publicado infra, que foi comentado anonimamente por alguém que teve a presunção de pensar que era o destinatário, quando não o é (mesmo quando a Autora teve o cuidado de pré-avisar que o que vai publicar ou publicou não é dirigido a essa pessoa).

E o contrário disto, i.e. a ausência de comentários em certas circunstâncias também é péssimo! Ou seja, o facto de se dirigir um post especificamente a alguém que sabe perfeitamente que lhe é dirigido, com conteúdo positivo e dedicatório, e essa pessoa ao invés de o comentar com um agradecimento ou simpatia, se prefira remeter ao silêncio, ignorando o elogio/dedicatória que lhe foi feita.

Porque é que as pessoas só tendem a pronunciar-se sobre as coisas más ignorando na totalidade as coisas boas?

Equivocos destes, curiosamente não surgem nos posts que coloco dirigidos a certas pessoas e cuja finalidade é elogiá-las, ou agradecer-lhes de alguma forma (e agora sim senhora, estou mesmo a falar de ti, anónimo).

Por isso, antes de se assumir determinada atitude intransigente, e criar até uma barreira defensiva e hostil contra quem de nada nos acusa, há que verificar a veracidade dos factos, e perceber se o que está escrito tem realmente que ver connosco.

O mundo, graças aos Deuses, não gira à volta de uma só pessoa, e sem querer, com estas más interpretações, dá-se azo a situações complicadas e sem razão de ser.

Estes “mal-entendidos” são unicamente produto de pressuposições que se tomam sem nos darmos ao trabalho de apurar a realidade dos factos, provenientes de pessoas que, ou têm muita imaginação ou, pelo menos, têm um alter ego hiper desenvolvido.

E tenho dito, apesar de gostar que me comentem e ser para isso mesmo que lá estão os comentários. Negativa ou Positivamente, o importante é mesmo comentar, porque ter um blog sem comentários é o mesmo que ter um jardim sem flores ou uma vida sexual sem orgasmos.