Para ti, Munita:

Gosto de primar pela diferença.
Nunca fui uma pessoa convencional.
Em nada mesmo.
Não gosto de ser nem melhor nem pior que os outros.
Não sou melhor que ninguém.
Mas também não sou pior.
Eu sou eu!
E tenho as minhas qualidades que me fazem primar pela diferença, não obstante ter defeitos como todos os seres humanos.
Cada um é como cada qual.
Contudo, eu sou diferente dos outros.
No fundo, gosto de ser eu mesma, como sou, sem disfarces, nem máscaras nem subterfúgios…
Não sigo modas. De nenhuma espécie.
Não sigo dogmas.
Faço, Penso e Ajo como me sinto bem comigo mesma, como penso que faço os demais sentirem-se bem e felizes.
E gosto de receber um tratamento diferente, consoante o grau de importância que tenho para esta ou aquela pessoa.
Detesto déjá-vus!
Já me basta a minha veia esotérica!
Pois cada pessoa tem um tratamento diferente para mim, consoante o seu grau de importância na minha vida.
Mas nunca é igual a ninguém.
Há-de ser, quanto muito, melhor, ou pior, em certos casos.
Porque eu sou eu, sou diferente dos demais e cada pessoa é uma pessoa nova para mim, mesmo que já a conheça há muito tempo.
E o que sinto por cada pessoa é diferente, nunca é igual nem comparável, nem “adjectivável” pelos mesmos termos…
Por isso, cada um tem de mim tratamento especial e que o diferencia dos demais na minha vida.

Uffff…
Tudo isto para dizer que detesto, abomino, O-D-E-I-O mesmo, que me chamem, tratem ou se dirijam a mim de forma igual à que fazem ou fizeram com outras pessoas, sobretudo quando isso parte de alguém que tem enorme importância na minha vida, e que eu trato de forma tão especial e diferente de todos mais, permitindo-lhe coisas que não permito ou faço com mais ninguém.

Ser tratada de forma igual aos outros só me prova que não passo de mais uma singela pessoa… E não a pessoal especial que eu gostaria de ser em determinadas alturas.

E isso, deixa-me profundamente triste.

E continuo a constatar que nem a idade me cura de certos males…
E continuo sem jeito para certas coisas…
Mas há quem nasça de cú virado para a lua e não obstante nada fazer por ninguém, tem direito a ser tratada como uma verdadeira princesa!

Mas isto passa-me. E Até sei como!

Bom…agora que já arrotei o sapo que engoli, vou trabalhar…