Todas as minhas explosões redundam em silêncio...

Mares convulsos, ressacas estranhas
Cruzam-te a alma de verde escuro
As ondas que te empurram
As vagas que te esmagam
Contra tudo lutas
Contra tudo falhas
Todas as tuas explosões
Redundam em silêncio
Nada me diz
Berras às bestas
Que te sufocam
Em braços viscosos
Cheios de pavor
Esse frio surdo
O frio que te envolve
Nasce na fonte
Na fonte da dor
Remar remar
Forçar a corrente
Ao mar, ao mar
Que mata a gente.
Tim, Xutos & Pontapés
... e é mesmo assim, só remar, remar, remar e forçar a corrente, sem sair nunca do mesmo sítio.
A vida podia ser bem mais simples...

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