Porque diariamente sou obrigada a conviver com alguns espécimes dos dois géneros abaixo descritos, vem mesmo na sequência do meu primeiro dia de trabalho pós-short-vacations referir:

A humanidade divide-se em dois géneros, para além dos meninos e das meninas:
- Há os lambe-cús, e há aqueles cújas papilas gustativas não toleram o confronto sensorial directo com o streptococus vulgaris.
A divisão não é equitativa.
Os lambe-cús são, nitidamente, a maioria vigente.
Está veladamente convencionado nesta sociedade que «lamber um cú diariamente, garante um futuro polivalente».
É uma forma de investimento a prazo. Quem lambe um cú está convencido que, a coisa vale o esforço que daí advém. O cú lambido é normalmente grato, e o acto de lambecúzice raramente fica em cú alheio.
É importante referir que, para quem lambe cús, é perfeitamente indiferente o cú que está a lamber.
É uma questão de fé que roça os critérios dos apostadores de cavalos: só se lambe um cú porque se tem fé que esse cú vale a pena lamber, porque vai dar algo a ganhar.
Lamber cús é um acto de fé completamente enviesado.
Daí que seja extremamente fácil desatar a lamber outro cú qualquer, por dá cá aquela palha.
Para o lambe-cús, paradoxalmente, o importante não é lamber um cú em particúlar. É a aleatoriedade da coisa que dá riqueza ao acto e que aumenta a possibilidade de, um dia, deixar de lamber cús para ter o seu próprio cú lambido.
Daí que se lambam cús de muitos quadrantes e de variadas influências!
O cú é uma lotaria. Nunca se sabe ao certo qual é o que dá prémio.
Portanto o lema é lamber indiscriminadamente.
É por essas e por outras que existe aquele ditado: «Quem tem cú tem medo».
e disto, meus amigos, não faltam exemplos no sector laboral!

Comentários

Angel disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Angel disse…
ups , ja fiz asneira :X
Elaine disse…
pois ja miga Lol...
saudades *

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